Cursos profissionalizantes qualificam detentas para o mercado de trabalho
29/07/2010
É numa oficina do bloco feminino, destinada à ministração de cursos dentro da penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira, entre escova, secador, pente e esmalte que 25 detentas da Penitenciária Professor Aluísio Ignácio de Oliveira, aprenderão novas profissões: de manicure/pedicure e cabeleireira. A abertura do curso será no dia (02/08), às 14h. A oficina se tornou um salão de beleza para os seis meses de curso. A ideia do projeto surgiu há dois anos, pela diretora Marize Alves Ranuzi, da Escola Estadual Menervino Cesarino, que funciona dentro da Penitenciária. Assim, sob a coordenação da Professora Vanilda Pasquali – professora da escola e coordenadora do Projeto PEAS – e do Núcleo de Ensino e Profissionalização da Penitenciária, através da pedagoga, Giselle Abreu de Oliveira, a parceria tornou-se uma realidade. A presença dos parceiros Escola de Artes Dr. Odilon Fernandes e da Associação Comercial e Industrial de Uberaba (ACIU), é muito importante! De acordo com o presidente da Aciu, Karim Abud Mauad, programas como este fazem com que a reincidência feminina diminua. "A idéia é mostrar para a sociedade uberabense que é possível ressocializar as detentas, desde que seja dada a elas a oportunidade de emprego digno após cumprirem a pena. Dar o curso a elas seria uma forma de ajudá-las a ter mais chances de reinserção", afirmou Karim. Para Cláudia Claver, coordenadora da Escola de Artes Dr. Odilon Fernandes, o empenho e entusiasmo das detentas que vão participar do curso foi essencial para a montagem da sala. Das mais variadas idades e perfis, as presas começaram o curso sem saber nada de cabeleireiro e muito menos de manicure. Elas vão sair da penitenciária preparadas para um futuro melhor e, sem dúvidas, disse Cláudia. Marize Ranuzi, informou ainda que muitas detentas enfrentam dificuldades como a baixa auto-estima, mas o curso vai ajudar a melhorar o lado psicológico das presas. "Elas entram aqui com a auto-estima lá embaixo, mas agora veem que tem capacidade. Elas têm medo do preconceito que vão enfrentar, mas este tipo de atitude certamente as ajudará a vencer estes obstáculos", apontou. Esta iniciativa é mais uma prova de que o sistema prisional abraça a educação para que a ressocialização dos detentos seja uma realidade. Para o Diretor de Atendimento e Ressocialização, Nubes Santana Gonçalves, esta parceria vem ao encontro dos objetivos propostos pela Secretaria de Estado de Defesa Social, onde os presos devem retornar à sociedade com ferramentas que lhe permitam ter uma vida digna, e com certeza, a profissionalização é o caminho certo! Carmen Amancio Assessoria de Comunicação - Aciu
Fonte: carmen
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