Os dados do Novo Caged de setembro, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, indicam que o Brasil registrou saldo positivo de 213.002 empregos formais no mês. O resultado é fruto de 2.292.492 admissões e 2.079.490 desligamentos em todo o país.
No acumulado de janeiro a setembro de 2025, o saldo chega a 1.716.600 novos vínculos com carteira assinada, um crescimento de 3,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, elevando o total de vínculos formais para 48.912.343. Considerando os últimos 12 meses — de outubro de 2024 a setembro de 2025 —, o país contabiliza 1.399.904 novos postos de trabalho.
Durante a coletiva de imprensa, o ministro Luiz Marinho destacou que "os dados positivos estão de acordo com o ritmo de crescimento da economia, apesar ainda dos juros altos”, afirma o ministro Luiz Marinho.
Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo em setembro. O setor de Serviços liderou a geração de empregos, com +106.606 postos de trabalho (+0,5%), seguido pela Indústria, que criou +43.095 vagas (+0,5%). O Comércio apresentou saldo de +36.280 empregos (+0,3%), enquanto a Construção Civil gerou +23.855 postos (+0,8%). Já a Agropecuária encerrou o mês com +3.167 novas vagas (+0,2%).
Em setembro de 2025, todas as 27 Unidades da Federação registraram saldo positivo de empregos formais. Os maiores resultados absolutos foram observados em São Paulo (+49.052 vagas), Rio de Janeiro (+16.009) e Pernambuco (+15.602). Já em termos proporcionais, os maiores crescimentos ocorreram em Alagoas (+3%), Sergipe (+1,7%) e Paraíba (+1,1%). As menores variações foram registradas em Roraima (+295 postos, ou +0,35%), Amapá (+735, ou +0,72%) e Acre (+845, ou +0,73%).
Dos postos de trabalho gerados, 78,9% correspondem a empregos típicos, enquanto 21,1% são considerados não típicos, com destaque para os vínculos de trabalhadores com jornada de até 30 horas semanais (+27.527) e aprendizes (+15.357).
O salário médio real de admissão em setembro de 2025 foi de R$ 2.286,34, registrando uma redução de R$ 20,61 em comparação com o mês anterior.
Entre os trabalhadores típicos, o salário médio foi de R$ 2.332,47, valor 2% superior à média geral. Já entre os não típicos, a média salarial foi de R$ 1.949,35, o que representa 14,7% abaixo da média geral.
O saldo de empregos em setembro foi mais favorável para os homens, com +117.145 vagas, em comparação às +95.857 criadas para as mulheres.
Os jovens de 18 a 24 anos (+110.953) e os adolescentes de até 17 anos (+31.105) foram os principais responsáveis pela expansão do emprego formal, concentrando 67% dos novos postos de trabalho no mês.
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego