Na última semana, o presidente da Aciu, Anderson Cadima, esteve em Belo Horizonte participando do EPE 2023, realizado nos dias 30 e 31 de março. Durante a abertura da iniciativa, o presidente da Federaminas, Valmir Rodrigues, falou sobre o propósito do evento. “As nossas entidades precisam buscar sustentabilidade financeira, é indispensável que o ambiente associativista seja um local agregador”, afirmou.

Douglas Cabido, diretor técnico do Sebrae, comentou sobre a relevância da parceria entre as Associações Comerciais e o Sebrae. De acordo com Cabido, o trabalho conjunto promove ações que podem gerar desenvolvimento econômico local e rentabilidade para as diversas ACEs do Estado. “Juntos nós podemos tornar Minas Gerais referência de empreendedorismo e expandir as ações fomentadas pelo ecossistema das associações comerciais”, disse Cabido. 

Em seguida, Fernando Passalio, secretário de estado de desenvolvimento econômico de Minas Gerais, falou sobre o prestígio de participar de mais um evento da Federaminas. “É uma honra estar na casa do associativismo”, comentou. Passalio ainda explicou que, para realizar gestão pública de qualidade, é necessário participar e entender o associativismo, como um dos agentes de desenvolvimento local, junto de entidades como as ACEs, para alcançar bons resultados. 

Durante o evento, a Federaminas elaborou um edital para que as ACEs pudessem apresentar os cases de sucesso. Foram duas categorias: sustentabilidade financeira das ACEs, apresentado por Montes Claros, Ubá e Muriaé. E associativismo que gera negócios, apresentado por Juruaia, Guanhães e Mariana. 

Os presentes também puderam participar de um painel de representatividade. O momento contou com a presença do presidente da Federaminas, Valmir Rodrigues, da presidente da Federaminas Mulher, Izabel Mendes, o presidente da Federaminas Jovem, Paulo Lacerda e do vice-presidente do Comitê Jurídico da Federaminas, Carlos Alberto Alves. 

Valmir iniciou o painel dizendo que a Federaminas busca cada vez mais a representatividade e participação de grupos que vão representar os empresários em diferentes âmbitos. “Eu não consigo ver o sistema associativista sem a participação do conselho tributário, mulheres e jovens. “Cada vez mais jovens estão empreendendo, o jovem é o sucessor natural dos negócios e as mulheres têm uma força e poder muito grande para gerir negócios.” 

Izabel, presidente da Federaminas Mulher, disse que se considera uma empresária da vida real. “É isso que o associativismo precisa trabalhar, para além de ser um braço da entidade, a Federaminas Mulher quer fazer parte do corpo da Federaminas”. Izabel acredita que o trabalho mais importante desempenhado é a representatividade de mulheres empreendedoras. 

O presidente da Federaminas Jovem, Paulo Lacerda, reforçou que estão à disposição do sistema Federaminas. “Estamos aqui para ajudar, queremos trazer a força e a disposição da juventude, para influenciar os jovens empreendedores, queremos ajudar para que as ACEs tenham núcleo de jovens consistentes e ativos no movimento associativista”, afirma. 

Carlos Alberto Alves, falou sobre a importância da atuação das Associações Comerciais, junto do conselho jurídico da Federaminas. “Nós precisamos que as ACEs conversem conosco e nos demandem sobre as principais dúvidas, pautas e assuntos que estejam dentro da pauta jurídica e tributária. 

Para finalizar o evento, Diogo Maia proferiu uma palestra com o tema “Como vender valor e não preço”.