Em novembro o país gerou 106.625 novos postos de trabalho formais, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados na última semana de dezembro. O número é resultado de 1.978.371 admissões e 1.871.746 desligamentos. O acumulado de janeiro a novembro deste ano é de 2.224.102 empregos.
No acumulado dos últimos 12 meses (dezembro de 2023 a novembro de 2024) o saldo é de +1.772.862, resultado 22,2% maior que o saldo observado no período de dezembro de 2022 a novembro de 2023 (+1.450.778).
Nos grupamentos econômicos, em novembro dois dos cinco registraram saldos positivos: comércio (+94.572) e serviços (+67.717). Destacam-se o comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios com 21.889 postos de trabalho; o comércio varejista de mercadorias em geral - com predominância de produtos alimentícios - com 15.080 vagas; e o comércio varejista de calçados, com 10.579 novos postos. E, nos Serviços os destaques são para: informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com 40.118 vagas de emprego; a área de seleção, agenciamento e locação de mão-de-obra, com 20.375 postos; e serviços de escritório, de apoio administrativo e outros serviços prestados às empresas, com 12.238 empregos formais gerados. Já na indústria (-6.678), na agropecuária (-18.887) e na construção civil (-30.091) registraram saldos negativos, todos associados à sazonalidade das atividades.
No acumulado do ano São Paulo ampliou o estoque de empregados formais em +647.660, Minas Gerais em +207.494 e, no Paraná (+167.396).
O salário médio real de admissão em novembro foi de R$ 2.152,89. Comparando o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 27,34.
Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego